Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Physis (Rio J.) ; 32(1): e320116, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1376016

RESUMO

Resumo A Saúde Coletiva brasileira analisou frequentemente o neoliberalismo como um fenômeno de esvaziamento do papel do Estado e de ameaça à saúde pública e universal. Tomando como subsídio o pensamento governamental de Foucault, discutimos o neoliberalismo como uma profunda metamorfose, não apenas do Estado, mas dos modos de produção de saúde. Enquanto atualização permanente do liberalismo, o governo neoliberal modifica as fronteiras entre público e privado e fabrica novas formas de normalidade, risco e subjetividade, progressivamente subordinados à verdade da economia e do mercado. Esta racionalidade econômica cria ideais de saúde inspirados em técnicas gerenciais de empresas e produz novas verdades biológicas, sanitárias, psicológicas. Restrita a "empresários bem-sucedidos de si mesmos", a saúde pode se transformar em uma escolha moral e econômica em relação ao comportamento e ao risco individual, desresponsabilizando o Estado e criando um tipo de cidadania econômica destituída de solidariedade. Contudo, o jogo em torno de instituições e práticas de saúde não empresariais segue em aberto. Cabe-nos colocar em dúvida as formas de vida "responsáveis" e "seguras" que foram inventadas para nós, e desenvolver outras governamentalidades menos excludentes e desiguais em relação às que temos naturalizado e praticado.


Abstract Brazilian Public Health has often analyzed neoliberalism as a phenomenon of emptying the role of the State and a threat to public and universal health. Taking Foucault's governmental thought as a subsidy, we discuss neoliberalism as a profound metamorphosis, not only of the State, but of health production. As a permanent update of liberalism, the neoliberal government changes the boundaries between public and private and produces new forms of normality, risk and subjectivity, progressively subordinate to the truth of the logic of the economy and the market. This economic rationality creates new ideals of health, inspired by management techniques of corporations, and produces new biological, sanitary, psychological truths. Restricted to "successful self-entrepreneurs", health may become a moral and economic choice in relation to individual behavior and risk, making the State not responsible and creating a type of economic citizenship devoid of solidarity. However, the game around non-corporate health institutions and practices remains open. It is up to us to question the "responsible" and "safe" life forms that were invented for us and to develop other governmentalities that are less excluding and unequal compared to those that we have naturalized and practiced.


Assuntos
Política , Estado , Governo , Política de Saúde , Brasil
2.
Salud Colect ; 17: e3338, 2021 02 24.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-33822539

RESUMO

Drawing on multiple sources, this article presents an analysis of a national survey implemented by Street Clinic teams in Brazil on the homeless population and the COVID-19 pandemic. Through the lens of certain ethical-political principles and methodological decisions, we focus our analysis on discourses about who lives and works on the streets during the pandemic, connecting discourse with experience. From the perspective of governmentality and biopolitics, we seek to shed light on power relations that reveal modes of government embodied at the street level - mainly related to isolation measures and social distancing - to create tensions surrounding the emergence of the notion of the homeless population in the midst of the pandemic. We conclude with a discussion of the precariousness that circumscribes life on the streets as a shared condition, and search for ways to comprehend forms of resistance and the right to exist.


El artículo presenta un análisis basado en diversas fuentes de una encuesta nacional realizada con el equipo de Consultorios en la Calle en Brasil sobre la población en situación de calle y la pandemia de Covid-19. A través de ciertos principios ético-políticos y apuestas metodológicas, dirigimos nuestra mirada al discurso sobre quién vive y trabaja en las calles durante la pandemia, entrecruzando el discurso y la experiencia. De esta manera, buscamos desvelar las relaciones de poder, desde la perspectiva de la gubernamentalidad y la biopolítica, que permiten mostrar los modos de gobierno encarnados en la calle ­principalmente a partir de las medidas de aislamiento y distanciamiento social­ para tensionar el surgimiento de la noción de población en situación de calle, en este escenario pandémico. Por último, discutimos nociones de precariedad que circunscriben la vida en la calle como condición compartida, en busca de pistas sobre formas de resistencia y el derecho a aparecer.


Assuntos
COVID-19/prevenção & controle , Regulamentação Governamental , Política de Saúde , Pessoas Mal Alojadas , Distanciamento Físico , Provedores de Redes de Segurança/legislação & jurisprudência , Populações Vulneráveis , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Atenção à Saúde/legislação & jurisprudência , Atenção à Saúde/organização & administração , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Humanos , Pandemias , Provedores de Redes de Segurança/organização & administração , Justiça Social
4.
Salud colect ; 17: e3338, 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1252146

RESUMO

RESUMEN El artículo presenta un análisis basado en diversas fuentes de una encuesta nacional realizada con el equipo de Consultorios en la Calle en Brasil sobre la población en situación de calle y la pandemia de Covid-19. A través de ciertos principios ético-políticos y apuestas metodológicas, dirigimos nuestra mirada al discurso sobre quién vive y trabaja en las calles durante la pandemia, entrecruzando el discurso y la experiencia. De esta manera, buscamos desvelar las relaciones de poder, desde la perspectiva de la gubernamentalidad y la biopolítica, que permiten mostrar los modos de gobierno encarnados en la calle -principalmente a partir de las medidas de aislamiento y distanciamiento social- para tensionar el surgimiento de la noción de población en situación de calle, en este escenario pandémico. Por último, discutimos nociones de precariedad que circunscriben la vida en la calle como condición compartida, en busca de pistas sobre formas de resistencia y el derecho a aparecer.


ABSTRACT Drawing on multiple sources, this article presents an analysis of a national survey implemented by Street Clinic teams in Brazil on the homeless population and the COVID-19 pandemic. Through the lens of certain ethical-political principles and methodological decisions, we focus our analysis on discourses about who lives and works on the streets during the pandemic, connecting discourse with experience. From the perspective of governmentality and biopolitics, we seek to shed light on power relations that reveal modes of government embodied at the street level - mainly related to isolation measures and social distancing - to create tensions surrounding the emergence of the notion of the homeless population in the midst of the pandemic. We conclude with a discussion of the precariousness that circumscribes life on the streets as a shared condition, and search for ways to comprehend forms of resistance and the right to exist.


Assuntos
Humanos , Pessoas Mal Alojadas , Regulamentação Governamental , Populações Vulneráveis , Provedores de Redes de Segurança/legislação & jurisprudência , Distanciamento Físico , COVID-19/prevenção & controle , Política de Saúde , Justiça Social , Brasil/epidemiologia , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Atenção à Saúde/legislação & jurisprudência , Atenção à Saúde/organização & administração , Pandemias , Provedores de Redes de Segurança/organização & administração , COVID-19/epidemiologia
5.
Porto Alegre; Rede Unida; 20190000. 271 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348816

RESUMO

Este livro versa sobre um encontro entre a rua e a universidade, especificamente, entre o Consultório na Rua da cidade de Campinas e o Coletivo de Pesquisa Conexões, do Departamento de Saúde Coletiva da Unicamp, cotejado por encontros semelhantes no Rio de Janeiro e em São Luís, no Maranhão. Retenho da leitura o tanto que encontros como esses podem transformar concepções de extensão universitária, de rua, de cuidado, de ação política. Não há, em nenhum dos textos aqui apresentados, a ideia unidirecional de que extensão universitária seja levar o conhecimento produzido na universidade para a população em situação de rua, ou para as equipes que atuam junto a ela. Depreende-se, de outra via, que saberes são construídos nas relações com as ruas, com as pessoas que nelas circulam e com a vida que nela se produz.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Política Pública , Sistema Único de Saúde , Saúde Pública , Terapias Sensoriais através das Artes , Leitura , Pessoas Mal Alojadas , Conhecimento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...